quarta-feira, 13 de março de 2013

Desafios a Grande Natal


Desafios à prefeitos e secretários da Grande Natal

Desafios à Região Metropolitana de Natal

Desafios à Grande Natal.

 

Cada mão tem cinco dedos, e quando visualizamos alguém com a mão aberta, estendida, expondo a região palmar livre, com todos os dedos abertos e estendidos, há um significado. Significa um gesto onde são compreensíveis alguns sinais, algumas intenções. Algum aviso. Podem Indicar que devemos parar de executar a ação que está sendo executada. Pode significar um sinal para diminuir a velocidade da ação. Ainda também, que cinco situações ou opções poderão ser oferecidas ou estabelecidas. Como cinco os desafios aqui, aos governantes da Região Metropolitana de Natal, a região que será mais influenciada e atingida pela Copa de 2014, com algum jogo na capital potiguar, se é que vai acontecer.

O tempo urge, é cada vez menor, e os problemas a serem resolvidos cada vez se tornam a cada dia maiores.  Além dos problemas existentes anteriormente, novos problemas estão aparecendo, como o impasse do calçadão de Ponta Negra , o aumento dos engarrafamentos e o aumento da violência urbana. A tão falada mobilidade urbana continua nos planos e no papel. PN x PN Egordando-praia-e-o-bolso.

Primeiro desafio. Chegar ao ano da Copa com a cidade em condições de receber turistas nacionais e estrangeiros. Exemplo de teste: Colocar uma mochila nas costas e munido de GPS atravessar a cidade, ou as cidades, a pé. Um ato muito comum a povos e turistas estrangeiros, para conhecer in loco os arrabaldes, o arquétipo de conquistador, de desbravador. O Velho Mundo ainda tem no sangue seus atos e ações de conquista de novas terras.

Segundo desafio: Transitar com uma cadeira de rodas ou um carrinho de bebê sobre algumas calçadas, de uma esquina a outra de qualquer bairro em qualquer cidade da região metropolitana de Natal. Quem sabe até de mãos dadas com o par. Jack-and-JAC

Terceiro desafio. Cobrar de cada cidadão proprietário de residência ou estabelecimento comercial as legislações contidas nos códigos de posturas municipais de cada município em relação a estacionamento, calçadas e passeio público, espaçamento, ocupação e acessibilidade.Qualidade-no-atendimento-e.Responsabilidade civill

Quarto desafio: Circular pelas avenidas ruas e ruelas das cidades como uma pessoa do povo e da multidão. Utilizar o transporte público travestido de cidadão simples e comum, portador de um mínimo de civilidade e educação, respeitando idosos e deficientes. A fim de perceber e detectar problemas do dia a dia que não são percebidos dentro de gabinetes e de carros oficiais.Dicotomia-Natalense

Quinto e último desafio: oferecer microcréditos aos munícipes que se prontifiquem a rapidamente reconstruir ou remodelar suas calçadas adequando-se aos códigos municipais e necessidades universais. Microcréditos estes que poderão ser usados em lojas de materiais de construção do próprio município, bem como utilizar serviços de mão de obra local, visando uma maior arrecadação de ICMS.

Atos e fatos para que a mão aberta e estendida não signifique um pedido de esmola, nem a população e nem aos turistas.

 

 
Parnamirim/RN -  12/03/2013
 
 
 
Roberto Cardoso
(Maracajá)
RM & KRM
 
 
Cientista Social
Jornalista Científico
 
ócio Efetivo do IHGRN
(Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)

 

 

segunda-feira, 11 de março de 2013

Aliança da Petrobras e a Cabotagem


Aliança da Petrobras e a Cabotagem

 

A Petrobrás além comercializar e explorar petróleo em poços terrestres e marítimos, em águas rasas e profundas, também pesquisa, analisa e desenvolve seus derivados. Comercializa produtos e subprodutos derivados do petróleo em diversos pontos do país, oriundos das suas várias fábricas e refinarias, estrategicamente localizadas próximas a grandes centros consumidores.

A empresa nacional de petróleo produz, envaza e embala óleos e lubrificantes para diversas finalidades, máquinas e motores, de usos nas mais diversas áreas: automotiva, navegação e aviação, atividades agrícolas e mecânica em geral. Utiliza embalagens diversas de 1 l (um litro), a 1.000 l (mil litros), em material plástico ou metal. O transporte dos produtos torna-se complicado entre diversos pesos, formas e tamanhos das embalagens.

Grande parte da produção da Petrobras é feita por transporte rodoviário atendendo as regiões sul, sudeste e central do Brasil. Outra parte, destinada as regiões do norte e do nordeste brasileiro vem sendo feita por transporte marítimo via empresa de navegação Aliança que atende alguns portos da costa brasileira.

Cabotagem é o termo da navegação que caracteriza o transporte por via marítima ou fluvial entre portos próximos, dentro de um mesmo país. A Petrobrás vem optando por este modal marítimo para transportar seus produtos a partir de uma de suas fábricas no Estado do Rio de Janeiro com destinos às regiões norte e nordeste do Brasil.

As tarefas e logísticas dos carregamentos com destino ao norte e nordeste do país começam na origem, dentro das instalações da fábrica da Petrobras em Duque de Caxias/RJ. Containers são posicionados nas plataformas de abastecimento da fábrica. Uma equipe de estiva especializada retira o material do estoque e acondiciona nos containers que são acoplados sobre carretas e posicionados em baias de carregamento. O carregamento é feito com acompanhamento de vistoriadores (Marine Survey), contratados pela empresa de navegação para orientar e descrever como o material deve ser colocado e como foi estivado dentro do unificador de carga.

Terminada a estivagem, o container é fechado e lacrado. Após a emissão da documentação, a carga é conduzida por via rodoviária ao porto de SepetibaRJ, sul do estado, onde será posicionado no pátio portuário, aguardando o embarque em navios de linha em direção a Manaus/AM com escalas nos portos de Salvador/BA, Recife/PE e Fortaleza/CE.

Depois das descargas nos portos de destinos, as cargas, depois de liberadas, são conduzidas por via rodoviária a grandes compradores e distribuidores próximos da cidade portuária. O porto de Pecem que atende a Grande Fortaleza (FTZ/CE), e região. O porto de Suape atendendo a região metropolitana de Recife (REC/PE), e região. Pecém e Suape são terminais portuários com boa infraestrutura logística (RC in “Consideracoes-ao porto-de-Natal/RN” - Jornal Metropolitano, Nº 630 – Mar/2013).

A exemplo de Natal/RN que fica no meio da rota, mas não faz parte das escalas dos navios, a carga pode chegar por via rodoviária com procedência de Fortaleza ou Recife. Natal/RN com uma pouca demanda pode não ser contemplada com uma escala devido a uma realidade portuária da cidade (RC in “Aproando-e-aproniando”, Jornal de Hoje em 08/11/12).

 

 

 
Parnamirim/RN -  11/03/2013
 
 
 
Roberto Cardoso
(Maracajá)
 
 
Cientista Social
Jornalista Científico
 
Sócio Efetivo do IHGRN
(Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)